sábado, 25 de dezembro de 2010


Era um sonho dentro de mim,
Quisera eu poder sonhar novamente os mesmos sonhos sem temer o futuro e quando esperança ainda valia apena acreditar que isso nunca morreria.
Quisera eu ter a mesma coragem de sonhar os sonhos mais lindos, dentro da mesma realidade dura e fria, que meus pés já podiam pisar.
Quando em algum momento sonhos são desperdiçados e se perde a fé nas coisas que não se pode ver, quando nos vemos aos pedaços, incalculáveis pedaços de nós mesmos, qual direção a seguir?
Tão logo eu saberia que os sonhos acabam ao acordar.
Deixo de ser eu mais um dia, para mais tarde me redescobrir, em minhas formas abstratas, tamanho incalculável e sentimentos inimagináveis, um vulcão em erupção, ou como chuva tempestiva, acabo e me refaço não tão igual à antes, estremecida.
Há coisas que não se podem prever, como anjos e luzes, toda noite, quem me dera eu poder voltar a sonhar.

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